Qual a importância da análise genética no câncer colorretal?
- Dr. Deivid Souza
- 27 de jun. de 2019
- 1 min de leitura
O câncer colorretal é o terceiro câncer mais comum no mundo, com aproximadamente 1,4 milhões de casos novos diagnosticados a cada ano. Para o Brasil, estimam-se 17.380 casos novos de câncer de colorretal em homens e 18.980 em mulheres para ano de 2019.
A Síndrome de Lynch é a síndrome hereditária de predisposição ao câncer colorretal mais comum e estima-se que afete 1 em cada 279 indivíduos. Ela também está associada a uma predisposição para câncer endometrial, ovariano, de estômago, entre outros. Trata-se de uma desordem autossômica dominante (isso significa que os filhos de um indivíduo com Síndrome de Lynch tem 50% de chance de herdarem a mesma variante genética responsável pela síndrome) causada por mutações na linhagem germinativa dos genes MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 e EPCAM.
O National Comprehensive Cancer Network (NCCN – uma rede de vários centros oncológicos americanos) já recomenda a triagem universal, ou seja, avaliação do perfil genético de todos os cânceres colorretais para maximizar a sensibilidade para identificar indivíduos com síndrome de Lynch pela sua alta frequência na população.
Identificar indivíduos com Síndrome de Lynch permite que o geneticista inclua o paciente em um programa de vigilância personalizado reduzindo o risco de câncer ou permitindo a detecção precoce, ofereça cirurgias redutoras de risco e também pode auxiliar no tratamento do paciente.
No próximo post vamos conferir como deve ser feita essa triagem!
Tem dúvidas se você deve ser avaliado por um geneticista? Deixe sua pergunta aqui!

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